Olá Meninas!
Bom acho que agora o blog vai tomar um rumo um tanto diferente, como eu ja contei nos post's anteriores eu estou grávida, estou com 24 semanas, ontem eu realizei a Ultrasonografia Morfologica, e para a minha surpresa descobri que a minha pequenininha, isso mesmo minha, pois é uma menina, tem uma Hernia Diafragmática Congênita (HDC), nunca tinha ouvida falar dessa doença, nem sabia o que era, fui fazer uma ultra para descobrir se estava tudo bem com o meu bebê e de repente o meu mundo caiu, o médico me deu esta notícia.
Ninguem espera o pior, sempre achamos que não acontecerá conosco e quando acontece ficamos desesperados.
Diante desses fatos posso dizer que o amor incodicional que havia falado no post anterior chegou de imediato, impressionante como eu tenho medo de perder essa pequenininha que eu nunca vi, mas que eu amava tanto sem saber, como eu queria estar no lugar dela para não ve-la sofrer. Meu Deus como posso amar tanto sem nunca nem ter visto, enfim acho essa dura lição me fez ver e vivenciar a maternidade.
Não sei como as coisas ficarão, tudo ainda esta muito confuso na minha cabeça, já chorei muito, perguntei a Deus o porque.... mas se estou passando por isso é porque Ele vai me dar forças, não posso e não vou perder a fé e a esperança.
Reuni todas as minhas forças para salvar a minha filha e vou encarar o que for preciso, vou brigar pelo melhor por ela, vou buscar o melhor tratamento, o melhor hospital, vendo os meus rins se preciso for, para dar o melhor que ela pode receber e salva-la...
Me bate um frio na espinha só de pensar que posso perde-la, a hérnia diafragmática congênita é uma das malformações mais graves e com grande mortalidade porque além do defeito no fechamento do diafragma ( que é o músculo que separa o torax e o abdome e participa dos movimentos respiratórios), existem malformações ainda mais graves do desenvolvimento dos pulmões (hipoplasia pulmonar) e dos vasos sanguíneo que levam sangue do coração aos pulmões para oxigenação (hipertensão pulmonar persistente). É frequente o recém-nascido passar por uma fase inicial de relativa estabilidade (chamada fase de lua-de-mel, quando a doença se manifesta mais brandamente) e evoluir para uma descompensação que pode ser fulminante, mesmo com cuidados máximos da UTI neonatal.
Bom acho que agora o blog vai tomar um rumo um tanto diferente, como eu ja contei nos post's anteriores eu estou grávida, estou com 24 semanas, ontem eu realizei a Ultrasonografia Morfologica, e para a minha surpresa descobri que a minha pequenininha, isso mesmo minha, pois é uma menina, tem uma Hernia Diafragmática Congênita (HDC), nunca tinha ouvida falar dessa doença, nem sabia o que era, fui fazer uma ultra para descobrir se estava tudo bem com o meu bebê e de repente o meu mundo caiu, o médico me deu esta notícia.
Ninguem espera o pior, sempre achamos que não acontecerá conosco e quando acontece ficamos desesperados.
Diante desses fatos posso dizer que o amor incodicional que havia falado no post anterior chegou de imediato, impressionante como eu tenho medo de perder essa pequenininha que eu nunca vi, mas que eu amava tanto sem saber, como eu queria estar no lugar dela para não ve-la sofrer. Meu Deus como posso amar tanto sem nunca nem ter visto, enfim acho essa dura lição me fez ver e vivenciar a maternidade.
Não sei como as coisas ficarão, tudo ainda esta muito confuso na minha cabeça, já chorei muito, perguntei a Deus o porque.... mas se estou passando por isso é porque Ele vai me dar forças, não posso e não vou perder a fé e a esperança.
Reuni todas as minhas forças para salvar a minha filha e vou encarar o que for preciso, vou brigar pelo melhor por ela, vou buscar o melhor tratamento, o melhor hospital, vendo os meus rins se preciso for, para dar o melhor que ela pode receber e salva-la...
Me bate um frio na espinha só de pensar que posso perde-la, a hérnia diafragmática congênita é uma das malformações mais graves e com grande mortalidade porque além do defeito no fechamento do diafragma ( que é o músculo que separa o torax e o abdome e participa dos movimentos respiratórios), existem malformações ainda mais graves do desenvolvimento dos pulmões (hipoplasia pulmonar) e dos vasos sanguíneo que levam sangue do coração aos pulmões para oxigenação (hipertensão pulmonar persistente). É frequente o recém-nascido passar por uma fase inicial de relativa estabilidade (chamada fase de lua-de-mel, quando a doença se manifesta mais brandamente) e evoluir para uma descompensação que pode ser fulminante, mesmo com cuidados máximos da UTI neonatal.
Em relação ao diagnóstico pré-natal, nem sempre é visualizado o defeito mas mesmo quando do diagnóstico precoce, não há na prática muito a ser feito antes do nascimento, exceto programar o parto em um hospital com todo o suporte de UTI e cirurgia pediátrica. Algumas intervenções fetais são ainda experimentais e ainda não demonstraram melhora na sobrevida geral.
Em relação à cirurgia, ela geralmente é realizada apenas quando o bebê está totalmente estabilizado, algumas vezes vários dias após o nascimento.
Só posso pedir que orem por mim, porque quem é mãe pode imaginar o que eu estou passando, tudo na minha vida ficou sem importância, o meu grande objetivo agora é fazer tudo para salvar a minha pequenininha.
Desculpe-me pelo desabafo
Tati
Só posso pedir que orem por mim, porque quem é mãe pode imaginar o que eu estou passando, tudo na minha vida ficou sem importância, o meu grande objetivo agora é fazer tudo para salvar a minha pequenininha.
Desculpe-me pelo desabafo
Tati